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Se for mesmo muito curioso ou não concorda com o conteúdo deste blogue, deixo-lhe o meu correio electrónico xilefe@gmail.com para que possamos discutir estes assuntos e corrigir os erros ou gralhas daquilo que escrevi. Da diferença nascerá a verdade dos factos. Todos é que sabemos tudo.
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AGRADECIMENTO PÚBLICO:

Poderá não ser vulgar encontrar a imagem de um Campo Santo
Ver mapa maior">(clique aqui para ver a imagem) postada num blogue. Mas há uma razão muito válida para tal, a de agradecer publicamente às pessoas que, anonimamente, têm cuidado e ornado a campa dos meus saudosos pais, António do Marta e Josefa dos Ferreiros. Estou feliz por ter sabido quem são e eternamente agradecido a ambas pelo carinho desinteressado e a estima dedicada. Nós vos estamos gratos para todo o sempre. Bem-haja.

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17/11/2007

D. João de Aboim - Aboim da Nóbrega




Sim, placa toponímica para homenagear a memória deste grande Aboinobrense.
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Rua D. João de Aboim?





































LARGO de D. JOÃO DE ABOIM?

É sabido que pelo país inteiro se assiste a uma febre de colocação de placas toponímicas e mesmo até bem perto de Aboim da Nóbrega. Acho muito bem que se actualize a informação toponímica localmente e faço daqui um apelo para que quando chegar a vez da freguesia de Aboim da Nóbrega, seja dado ao espaço fronteiriço à Casa de D. João de Aboim o nome de LARGO DE D. JOÃO DE ABOIM e a uma das artérias que melhores condições tenha para se chegar a esse largo, dar o nome de RUA DE D. JOÃO DE ABOIM.

Se assim acontecer estaremos todos de parabéns e o Concelho de Vila Verde merece que Aboim da Nóbrega ostente os seus valores nas suas ruas e no mundo.

Sabiam que D. João de Aboim em 1267 foi dono dos bens Templários em Sintra (para não falar dos que recebeu em Portel, Algarve e noutros pontos do nosso país) dados pelo Rei D. Afonso III, bem como, de outros comprados por ele? É verdade e pode confirmar-se consultando Cronologia de Sintra.

Quero agradecer à prima Marta e mana Sara do Souto a gentileza da cedência de algumas das fotos aqui editadas, bem como, a outros jovens aboinobrenses por igual gesto. Bem hajam.

Escrito e editado por Félix Vieira

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09/11/2007

Cultura musical - Banda de Música de Aboim da Nóbrega



Feito e editado por Félix Vieira

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TÃO ANTIGA E TÃO JOVEM



Sim, estas duas realidades estão bem patentes na Banda de Música de Aboim da Nóbrega (1.ª foto), de que o Concelho de Vila Verde se pode orgulhar. Basta atentar no que se pode ler sobre a sua longevidade no Portal Bandas Filarmónicas escrito em 27 de Junho de 2007:

“A Banda Musical de Aboim da Nóbrega é uma das mais antigas colectividades do Concelho de Vila Verde, distrito de Braga. A sua formação remonta ao séc. XVII do qual existem registos de que um grupo de músicos desta Freguesia abrilhantava as festividades do St. António de Mixões da Serra. Mais tarde, com a colaboração das diversas Direcções, Maestros e Instrumentistas, dedicaram-se com carinho e esforço na manutenção, desenvolvimento e valorização desta Banda de Música, onde uma das preocupações é ser constituída com músicos de terra.
Assim sendo a principal aposta é a escola de música da Banda, com dezenas de alunos e vários graus de aprendizagem. Actualmente esta banda vive um dos momentos mais áureos da sua história, é composta por cerca de 50 elementos, e o seu prestígio é fruto do empenho, postura e dedicação que nas diversas regiões é alvo dos mais altos elogios.A direcção artística desta banda encontra-se a cargo do Maestro Joaquim Mendes.”

E tão jovem porquê. Se reparar-mos nos seus colaboradores, a começar pelo seu Presidente Sr. Carlos Alves (2.ª foto), homem lutador que entre outras actividades também é 1.º Secretário da Junta de Freguesia, a maioria dos seus músicos são muito jovens, como se pode constatar nas fotos 3, 4, 5…

Para corolário do que afirmo, reparemos na juventude muito activa do seu Maestro o Sr. Joaquim Filipe (foto 6) e no carinho e empenho que dedica à Banda e a Aboim da Nóbrega o que está bem patente na sua entrevista concedida em 29-09-2005 ao Portal Reflexo Digital:

“Entrevista

Conheça o já vasto curriculum de um jovem Maestro de 22 anos, natural das Taipas
Joaquim Filipe tem 22 anos. Natural das Taipas faz parte de uma família de músicos por excelência. Foi músico na banda das Taipas durante onze anos e mostra nesta entrevista o seu descontentamento pela forma como funciona aquela que poderia ser a melhor banda do país.
Hoje é, ainda, maestro da Banda de Aboim da Nóbrega. Acaba de aceitar fazer parte de um projecto de pedagogia artística na Região Autónoma da Madeira.

Começando pelo princípio, podemos traçar o percurso da sua carreira como músico. Onde é que tudo começou?Sempre fiz a minha vida nas Taipas. Estudei nas Taipas, onde fiz a primária e também a preparatória. Depois do quinto ano ingressei no conservatório. Não posso deixar de referir que a minha iniciação musical aconteceu, por volta dos sete anos, com o órgão e com o professor António Silva, numa loja aqui no Centro Comercial Passerelle. Os estudos musicais mais sérios continuaram na banda das Taipas. Na altura havia apenas um professor para todo o tipo de instrumentos.
Foi nesse período que despertou para a música e que assumiu que a música seria uma coisa central na sua vida. Lembra-se de algum aspecto que determinou essa decisão?Há um conjunto de aspectos importantes. O meu avô, o Joaquim Barreto, que é um marco histórico na Banda das Taipas e que foi músico durante muitos anos. Eu tinha uma relação muito próxima e especial com ele. Desde pequeno que esse avô me dizia que quando fosse grande iria ser como ele: “Tu vais ser como eu: grande, forte e músico”. E eu gostava que me dissesse aquilo.

Em Braga, no conservatório, depois dessa decisão, como correu? Em Braga, no início, foi um bocado complicado: eu ainda era pequeno, tinha que ir de autocarro. Comecei na classe de trompete, que fiz até ao quarto grau. Depois, por convite e conselho do professor Alexandre Fonseca – a quem eu devo muito e a quem recorro ainda hoje – mudei para a tuba. A tuba, na altura, não era um instrumento que se estudava no conservatório. É um instrumento estranho da classe dos metais, mas que é cantável, com linha melódica como qualquer outro instrumento. Tive também aulas de música de câmara e prática instrumental.
Hoje, para além da actividade como músico, ensina também música. De que forma transmite a mensagem da música aos seus alunos? Trabalho com crianças dos seis até aos quinze anos. Para se ser músico, é necessário que se goste verdadeiramente de música. É importante também haver empenho, trabalho e dedicação. São necessárias horas de estudo e de prática.
Como capta a atenção dessas crianças e as incentiva a todo esse empenho? Do meu ponto de vista tudo parte da motivação de cada um. Tento manter uma postura de um amigo para além de ser professor. Sei que há quem diga que não é a melhor forma de ensinar. Mas penso que tem que existir uma relação professor aluno. No fundo, ser um colega ou trabalhar como se fosse um colega. Penso que não se consegue nada assumindo uma posição prepotente.
Hoje tem a direcção artística de uma banda, que foi o culminar de todo esse percurso.
Qual a importância que teve a sua passagem pela banda das Taipas? Eu fui músico na banda das Taipas durante 11 anos. Depois, percebi que havia vários factores que não funcionavam como deviam e saí da banda das Taipas. Saí, mas não tenho problemas com ninguém. Infelizmente, o que se passa nas Taipas é que quando um músico sai são cortadas as relações com a banda. Taipas sempre foi uma “fábrica” de músicos. Os melhores músicos que andam por aí em bandas são das Taipas. Só que, quando chegam a certo patamar, abandonam a banda porque não há condições e não estou a falar só da remuneração. São outros factores.
O que é que falta à banda das Taipas? A banda das Taipas podia ser a melhor banda do país, porque tem matéria para isso. Enquanto existir uma dinastia na banda e enquanto funcionar como uma empresa, a banda não consegue crescer. A banda das Taipas tinha que ser dirigida por uma pessoa de fora. Uma coisa que gosto na banda de Aboim, é o ambiente que se vive. É com dificuldade que digo isto, mas, a banda das Taipas já foi “a banda da Taipas”.
Referiu-se à banda de Aboim como tendo um bom ambiente. Como caracteriza esse ambiente que, pelo que também diz, não existe na banda das Taipas? Lá existe ambiente. É um meio rural e são todos músicos amadores. Eu não tenho músicos estudantes de conservatório ou estudantes de academia como tem aqui a banda das Taipas. Lá as pessoas trabalham não por dinheiro mas por amor à arte. Os músicos não recebem em todas as festas, mas sim e apenas no fim da época. Uma banda de música não é uma empresa.
Como é que aparece como maestro da banda Aboim da Nóbrega? Eu entrei para a banda como músico. A dada altura o maestro que estava lá teve que sair e eu apresentei-me, entre outros, e fui escolhido. Mas o que me prende àquela banda é o povo, que tem um encanto extraordinário. É a eles que devo o respeito pela oportunidade que me deram.
Ser maestro representa uma dificuldade acrescida?
Sem dúvida. Ser músico é difícil, mas ser maestro é-o muito mais. Sei que ainda tenho muito que aprender. Primeiro, porque tenho que dominar diversas áreas. Não é só ter conhecimentos a nível musical, mas também a nível cultural e a nível pessoal.

Durante um concerto na Madeira, acabou por ser convidado para fazer um trabalho com a autarquia. Em que consiste e como vai conciliar esse trabalho com a direcção da banda de Aboim? Fui convidado para professor de educação artística e musical. Vou trabalhar com cerca de 150 miúdos. Na Madeira a cultura musical funciona de maneira muito séria. Não só ao nível da música, mas ao nível das artes de uma forma geral. Por isso, há também outras oportunidades que não há cá no continente. Com a banda de Aboim está uma proposta em cima da mesa que estou a estudar com a direcção da banda.”

E na busca de recursos a Banda está bem activa, como por exemplo, tocar à porta das pessoas para angariar fundos que ajudem a custear as suas despesas que não serão poucas, vejamos o veículo com que se apetrechou (foto 7) e noutras iniciativas de apoio como as da INATEL, conforme noticia o Jornal Terras do Homem em 07-02-2007:

“INATEL apoia compra de instrumentos musicais
A delegação de Braga do Inatel entregou no passado domingo, dia 4 de Fevereiro, os apoios a algumas associações do distrito de Braga, de onde se destacam cinco colectividades do Vale do Homem que tiveram ajuda para a compra de instrumentos musicais.Em Amares foi contemplada a Trupe Gualdim Pais e em Vila Verde receberam apoios a Associação Cultural e Recreativa de Sande, a Banda de Música de Aboim da Nóbrega e a Banda de Música de Vila Verde. A Banda Musical da Carvalheira foi a única colectividade de Terras de Bouro a receber apoio.”

É reparando na força cultural de Aboim da Nóbrega e no muito que tem de interesse turístico dentro de si, situada na parte norte do Concelho de Vila Verde no Minho, que se recomenda cada vez mais que a Gastronomia, a sua Cultura Musical e Religiosa, o Artesanato, os seus pontos turísticos e outros, façam parte das nossas visitas de fim-de-semana e/ou das nossas e vossas férias.

Muito mais haveria para dizer mas, as minhas férias que em princípio estavam previstas para todo o mês, por motivos de menos saúde, tiveram de ser encurtadas para 17 dias. Dias que foram muito ricos, dos quais em parte, os meus textos e filmitos vão dando conta.

Dos encontros e diálogos com velhos amigos, destaco um dos que tive com o meu ex-companheiro de escola “pá Virgínia”, Manuel do Tojal (agora a residir na Torre) que, entre outros assuntos, me apresentou o Sr. Carlos Alves, após o que fiquei a saber que é o actual Presidente da Banda, a quem quero agradecer toda a simpática colaboração prestada e a autorização para editar no meu blog alguns excertos da actuação da nossa orgulhosa Banda. Agradecimento extensivo ao nosso Maestro Joaquim Filipe que amavelmente deu também o seu consentimento. Bem hajam, Aboim da Nóbrega merece.

Escrito, transcrito e editado por Félix Viera

Origens e referências:
http://www.bandasfilarmonicas.com/bandas.php?id=287
http://www.cm-vilaverde.pt/indexxx.cfm?azdoc=jfmain&jfreg=1
http://www.reflexodigital.com/?cat=45&item=2351&dir=69
http://www.terrasdohomemcom/visualizar.php?id=4180&Cid=19&Sid=0

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