Contador anterior desde 2007 contou 47.000 visitantes, a que somarão os do contador seguinte:

Se for mesmo muito curioso ou não concorda com o conteúdo deste blogue, deixo-lhe o meu correio electrónico xilefe@gmail.com para que possamos discutir estes assuntos e corrigir os erros ou gralhas daquilo que escrevi. Da diferença nascerá a verdade dos factos. Todos é que sabemos tudo.
Podem usar os textos, imagens e vídeos, desde que informem a autoria e o local da divulgação.

Quer saber o que publicamos neste blogue em 2006?

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AGRADECIMENTO PÚBLICO:

Poderá não ser vulgar encontrar a imagem de um Campo Santo
Ver mapa maior">(clique aqui para ver a imagem) postada num blogue. Mas há uma razão muito válida para tal, a de agradecer publicamente às pessoas que, anonimamente, têm cuidado e ornado a campa dos meus saudosos pais, António do Marta e Josefa dos Ferreiros. Estou feliz por ter sabido quem são e eternamente agradecido a ambas pelo carinho desinteressado e a estima dedicada. Nós vos estamos gratos para todo o sempre. Bem-haja.

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26/10/2007

1.º Aniversário do Blog Vieiras – Aboim da Nóbrega


































Das janelas desta casa (foto 1) vejo Mem Martins e o Castelo da Serra de Sintra (foto 2). De dentro dela (fotos 3 e 4) vejo, virtualmente o Mundo e especialmente vejo Aboim da Nóbrega, nas minhas raízes, nas suas gentes, nos seus usos e costumes, na sua cultura e o quanto é importante enquanto integrante do Concelho de Vila Verde.

Bem dita hora em que a 26 de Outubro de 2006, eu, a medo de não ser capaz, resolvi criar este blog. Foi difícil aprender como se faz, mas entre o Inglês que deixei na escola e o que aprendi na vida, mais umas pitadinhas de tentativa-erro aqui estou caminhado e ao fim de um ano constatando que até tem sido benéfico para a minha saúde.

Mas o que é mais importante ao longo deste primeiro ano, foi ter feito muitos amigos, ter descoberto outros que há muito não sabia a onde se encontravam. E em Agosto de 2007, na minha terra Natal, Aboim da Nóbrega, tive a grata alegria de encontrar muitos dos amigos virtuais que passaram a reais, como que sempre o tivessem sido. Tive ainda a felicidade de encontrar muitos familiares uns que não conhecia e outros que já não via há muito tempo, bem como, muita gente da minha freguesia e todos me receberam a mim e à família que me acompanhava com muito carinho.

Constatei com alguma surpresa que, muita gente, principalmente a juventude conhecia este blog e os textos nele editados das minhas vivências até aos meus 12 anos de idade em Aboim, idade que tinha quando migrei para Vila Franca de Xira (foto 5).

Aos 64 anos de idade apetecia-me regressar a Aboim da Nóbrega, como não pode ser, vou o fazendo virtualmente e nos contactos por diversos meios diariamente, o que me dá muita alegria.

Gente da minha terra a quem este Blog Vieiras diz mais, podem continuar a esperar que se cumpra a minha palavra, na medida do meu possível, e no respeito que todos me merecem, os filmitos, bem como, os respectivos textos vão continuar, pelo que quero neste aniversário do meu Blog agradecer a todas as pessoas e entidades que autorizaram e contribuíram para que se tornasse possível a edição dos filmes com a inclusão dos excertos a que tenho feito referência, estou a todos muito agradecido.

Até breve,

Félix Vieira


Meus sítios na Net:
http://aboimdanobrega.blogspot.com/
http://br.youtube.com/taveiras
http://pt-pt.facebook.com/people/Felix-Vieira/100000789004718

29/08/2007

A GRANDE PROEZA DA SRª ANGELINA DO MARTA AOS SEUS 85 ANOS DE IDADE








A Srª Angelina do Marta (1.ª foto), moradora em Barges, nasceu há 86 anos no lugar do Souto de Aboim da Nóbrega, numa casa ao fundo do lado esquerdo neste caminho coberto por esta belíssima latada (2.ª foto), casa agora toda remodelada e bastante moderna, tanto por fora como por dentro.

É com grande orgulho que escrevo sobre a proeza da minha tia Angelina, irmã do meu Pai António Vieira, casada com o Sr Domingos do Rites (na 3.ª foto tirada junto ao belíssimo Coreto do nosso Adro da Igreja). Estou-lhes muito grato pela alegria que me deram de posar para mim e autorizarem a edição do seu feito no meu blog.

Já não via os meus tios desde Setembro de 2002, nesse mês o tio Domingos estava acamado por ter caído e ter ficado a recuperar por uns tempos. Na sala de entrada havia uma brincadeira animada de três crianças encantadoras, com cerca de 7 anos de idade e logo a minha tia angelina se apressou a informar: “sabes Félix, são os meus três bisnetos, trigémios, são de uma vida que ninguém para aqui com eles”, mas a mim pareceu-me que, as palavras de minha tia me estavam a dizer que os seus bisnetos eram a alegria daquela casa. Já nessa altura reparei que minha tia se movimentava com uma destreza enorme.

Em 9 de Agosto de 2007, aquando das minhas férias, acompanhado de minha esposa Ana e da minha filha Paula, fizemos mais uma visita à minha tia Angelina em Barges que nesse dia se encontrava sozinha em casa. Notava-se no seu olhar a alegria de nos ver, logo perguntou como ia a restante família e de seguida teimou para que comesse-mos e tomasse-mos algo. Fomos dizendo que não, mas a sede apertou e por sorte nossa, tinha lá água de Aboim fresquinha que foi uma delícia, veio mesmo a calhar, porque nesse dia tínhamos almoçado uma bacalhausada no Adro no restaurante A Toca do Lobo.

No decorrer dessa tarde, minha tia mostrou-nos a sua horta e jardim junto à sua casa, ao lado de um grande tanque (que numa das minhas peripécias de criança eu conheci como poça na companhia de um cão), apanhou uns raminhos de alfádiga (majarico) e deu a cada um de nós, de seguida minha filha não resistiu e aceitou umas ameixas “provocadoras” que minha tia insistiu para que aceitasse-mos e tivemos mesmo que trazer algumas.

Os diálogos estavam deliciosos, mas a surpresa que nos esperava foi-nos revelada quando voltamos para dentro de casa. Diz minha tia: “Sabes Félix, já vai sendo muito difícil encontrar quem trabalhe as coisas no campo, ainda eu vou fazendo muitas coisas que é preciso fazer, o ano passado (2006), meti-me a pintar uns portões de ferro que estavam a criar ferrugem e pintei 11 portões (8 nossos e 3 de outras pessoas). Sabes, até pintei a Ponte de Barges que estava lá toda a ganhar ferrugem e a estragar-se. Já tinha pedido muitas vezes (a quem de direito), que a pintassem, mas passava-se o tempo e não faziam nada. Eu enchi-me de coragem, fui lá e pintei-a toda. Olha que para pintar os portões e a Ponte de Barges (junto aos moinhos de Barges e do Codessal), gastei 55 litros de tinta, mas fiquei contente, porque sabes, alguém tem de tratar destas coisas para que não apudressam”.

Ora aqui está uma Proeza levada a cabo por uma Senhora na altura com 85 anos de idade e não é menos verdade que também poderemos ver neste feito uma grande lição a tirar.
Falamos ainda de muitas outros assuntos, alguns deles relacionados com familiares nossos e bastante agradáveis. Mas a hora da tristeza chegou que foi a da despedida. Uns dias depois encontrei no Adro, algumas vezes, o tio Domingos onde tivemos os nossos diálogos.

Em 15 de Agosto, dia da festa da Nossa Senhora da Assunção, tive a felicidade de encontrar os meus tios e aproveitei para fazer a fotografia de ambos junto ao coreto, fiquei também a conhecer a minha jovem prima, filha deles e a bisneta. Infelizmente, já era quase no fim da festa e estivemos pouco tempo juntos nesse dia.

Mas o que é importante, é que ficamos juntos nos nossos corações para sempre, bem hajam. Bem haja Aboim da Nóbrega que tem pessoas assim.
Digo “pessoas assim” porque é de justiça que também aqui agradeça a gentileza do Senhor José Dias, Presidente do Rancho Típico das Lavradeiras de Aboim da Nóbrega, por me ter concedido autorização para utilizar no meu blog excertos das belíssimas actuações do rancho a que preside há longos anos e que está a divulgar Aboim da Nóbrega ao Mundo.

Escrito e editado por Félix Vieira

06/05/2007

DIA DA MÃE




SIM, A MÃE É ETERNA

Estou mesmo a falar da minha Mãe Zefinha (Zéfa do Tojal) e a “beber” o sorriso e o carinho com que Ela segura um dos seus bisnetos, filho da minha sobrinha Paula.

As Mães, eternas são-no de muitos modos, pelos afectos que nos transmitem que ficam em nós como que, uma matriz directiva, a passar de geração em geração e por tantas outras coisas que ficaram eternas. Como os sacrifícios, em especial os das Mães, para criar os seus filhos e até por vezes, os de outrém.
Quem não conhece em Aboim da Nóbrega exemplos do que afirmo. Eu próprio senti os “sacrifícios eternos” que minha Mãe enfrentou e se transmitem para a eternidade moldando um povo. Estou eternamente grato Mãe Zéfa, por me ter dado o Ser.

Entre outras Mães, em Aboim da Nóbrega, que encararam, também, outro tipo de eternas dificuldades posso e devo destacar a Mãe, Maria do Carmo Reis (2ªfoto) que, para além de uma digna Professora, meteu ombros a obras que, algumas não se sabe quando começaram e lhes tentou dar eternidade, entre diversas outras que promoveu como por exemplo, Os Lenços de Namorados, de Aboim da Nóbrega.
Fica para a eternidade aquele momento em Setembro de 2002, em que Doma Maria do Carmo Reis, segurando um livro, bem ilustrado com as fotos dos Lenços dos Namorados, com um sorriso aberto e olhar brilhante, o colocou nas minhas mãos, dizendo “é para ti Félix”, olhando-me bem nos olhos, como se me estivesse a entregar um tesouro. A verdade é que, é para mim um tesouro de valor inigualável e é eterno porque é Cultura de um Povo, Os Lenços dos Namorados.


Está, para minha felicidade e nos meus afectos em particular, a Ana (foto junto à Igreja de Aboim da Nóbrega), minha Esposa e Mãe dos meus filho e filha que irão, se Deus quiser, para nosso contentamento, permitir o continuar da eternidade das Mães.

É bom viver, não é?

Mesmo que para viver, tenhamos que dizer muitas vezes: mal de mim se não fosse eu, o que acontece no dia-a-dia a muita Mãe. “Mães Coragem”, das quais podemos destacar ainda mais exemplos.


Infelizmente, ainda poderia-mos colocar aqui mais uns milhares de "sítios" sobre milhentos casos e bem sabemos que da maioria deles, as MÃES não têm culpa.

Mas, nem tudo é triste, vejam só o Hino á Mãe que nos oferece o homem com H grande, o Português Poeta e Emigrante, Euclides Cavaco:




Aceitem esta Rosa, com a qual abraço todas as MÃES do mundo:




Feliz Dia da Mãe para a eternidade.


Escrito por Félix Vieira